sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ciberjornalismo

O ciberjornalismo, também chamado jornalismo electrónico, jornalismo digital webjornalismo ou jornalismo online trata-se basicamente do jornalismo produzido para publicações na internet por profissionais que trabalham em exclusivo nessas mesmas publicações. Segundo Hélder Bastos, o ciberjornalismo será a produção de textos jornalísticos "na rede e para a rede".
Os jornais foram os primeiros a transferir-se para a Internet. Em Portugal existem até jornais exclusivamente digitais, como por exemplo o Diário Digital e o Última Hora.

O jornalismo online tem como características essenciais a multimedialidade, a hipertextualidade e a interactividade.
É uma nova forma de fazer jornalismo que inclui actualização noticiosa contínua, acesso global à informação, reportagem instantânea e personalização de conteúdos.
A narrativa hipermédia representa uma das rupturas mais significativas. Segundo John Pavlik, a partir das potencialidades da Internet, os ciberjornalistas podem construir narrativas utilizando as modalidades e formas de comunicação que mais se adequarem a cada estória. O autor refere-se à existência de um “jornalismo contextualizado”.

Os ciberjornalistas diferem de outros seus colegas de profissão pois usam as características particulares da Internet no seu trabalho diário. Têm de decidir qual o formato ou formatos de media que melhor se adaptam a uma determinada estória (multimédia), analisar a melhor maneira de elaborar a publicação para levar o público a interagir (interactividade) e também relacionar da melhor forma as diferentes estórias através de hiperligações (hipertexto).
O jornalista online deve não apenas saber escrever, mas saber como dispor o texto para captar a atenção do internauta que procura sobretudo palavras-chave.

Mas o jornalismo digital acarreta também perigos. Actualmente qualquer pessoa pode publicar o que quiser na Internet, podem fazer-se hiperligações entre os textos que os jornalistas escrevem e produtos que estão à venda "on-line". Levantam-se também questões legais, nomeadamente a questão dos direitos de autor dos jornalistas no ciberespaço.
De acordo com Hélder Bastos, “é necessário um enquadramento legal e deontológico do ciberjornalismo”, para que se possa evoluir no sentido da responsabilização na Internet.

Para João Canavilhas, o jornalismo online “não é mais do que uma simples transposição dos velhos jornalismos escrito, radiofónico e televisivo para um novo meio. Mas o jornalismo na web pode ser muito mais do que o actual jornalismo online. Com base na convergência entre texto, som e imagem em movimento, o webjornalismo pode explorar todas as potencialidades que a Internet oferece, oferecendo um produto completamente novo: a webnotícia”.

A verdade é que a Internet veio revolucionar o jornalismo e a forma como trabalham os jornalistas. É preciso, daqui para a frente, saber tirar o melhor partido de todas as suas potencialidades.
Este novo tipo de jornalismo assenta sobretudo na ideia de actualização permanente e de interactividade.
Segundo Hélder Bastos o “ciberjornalismo é o jornalismo do futuro”.

Links úteis:

João Canavilhas - Do jornalismo online ao webjornalismo http://www.bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-jornalismo-online-webjornalismo.pdf

Ciberjornalismo e Narrativa Hipermédia Helder Bastos
http://prisma.cetac.up.pt/artigospdf/ciberjornalismo_e_narrativa_hipermedia.pdf

A interactividade na esfera do Ciberjornalismo:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/amaral-ines-interactividade-esfera-ciberjornalismo.pdf

Observatório do ciberjornalismo:
http://obciber.wordpress.com/

Questões sociológicas do jornalismo digital:
http://www.fcsh.unl.pt/cadeiras/ciberjornalismo/aula8.htm

http://www3.widener.edu/Academics/Libraries/Wolfgram_Memorial_Library/Evaluate_Web_Pages/659/

http://www.ibiblio.org/cmc/mag/1995/jul/lapham.html

http://www.ojr.org/

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=332eno002

http://blog.icicom.up.pt/archives/015312.html

http://gjol.blogspot.com/

http://www.firstmonday.org/issues/issue6_10/deuze/

quinta-feira, 15 de maio de 2008

JAC - Jornalismo Assistido por Computador

O computador alterou profundamente a forma de fazer Jornalismo. O processamento de texto facilita a elaboração das notícias. Para além disso, ao contrário da máquina de escrever, o computador permite guardar textos antigos, sons e imagens que podem ser facilmente alterados.
Assim surgiu a noção de “JAC”, jornalismo assistido por computador. Este tem que ver sobretudo com os avanços que o computador possibilitou ao jornalismo, especialmente na recolha, tratamento e difusão de notícias.

A expressão “JAC” vem da noção de “Computer Assisted Design” (CAD). Sabe-se que a informática proporcionou ao desenho industrial uma maior facilidade e rigor na execução das tarefas.

Com um computador, o jornalista pode andar sempre com o seu material de trabalho. É pois hoje uma ferramenta indispensável que simplifica a recolha e organização da informação. Assim, com programas de base de dados, de agenda, de folhas de cálculo e de estatística, o jornalista pode organizar e gerir muito melhor o seu trabalho.

Há centros como o NICAR (National Institute for Computer-Assisted Reporting) e o DICAR (Danish International Center for Analytical Reporting) que promovem exclusivamente o uso do JAC na recolha de informação.

Uma mais valia para o trabalho jornalístico é o computador estar ligado à Internet. Esta permite aceder a informações de todo o mundo de forma praticamente instantânea, alterando radicalmente a maneira de investigar no jornalismo. Com ela, torna-se possível receber notícias directamente das agências, participar em grupos de discussão, subscrever newsletters, contactar fontes diversas e longínquas muito mais rapidamente.

Hélder Bastos, no seu livro Jornalismo Digital diz que a utilização da rede "como instrumento privilegiado de contacto com as fontes e de pesquisa de conteúdos (...) Neste particular, podemos situar a Internet como uma componente essencial do jornalismo assistido por computador, o qual engloba (...) a pesquisa online".

Actualmente, o jornalismo é cada vez mais pensado em digital on-line mas a verdade é que na reportagem assistida por computador este é visto mais como uma ferramenta de trabalho e não tanto como um ponto de difusão de notícias.


Links úteis sobre o assunto:

http://www.fnpj.org.br/grupos.php?det=8
http://www.ire.org/training/bootcamps.php
http://www.ire.org/training/specialized.html
http://www.poptel.org.uk/nuj/mike/lecture.htm
http://www.ajr.org/Article.asp?id=4509
http://www.ire.org/training/miami08/
http://www.ire.org/training/cleveland07/
http://com.miami.edu/car/cox00.htm
http://investigacion.org.mx/index1.html

segunda-feira, 12 de maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

TWITTER

O Twitter é um serviço de mensagens online, uma ferramenta de microblogging, cuja ideia central é dizermos “o que estamos a fazer agora”.

Podem usar-se apenas 140 caracteres por mensagem, tornando-se um serviço útil para telemóveis.

Se seguirmos os tweets (posts do Twitter) de alguém, podemos recebê-los gratuitamente por sms.

Em comparação com os blogs, o twitter, torna-se num modo mais rápido para comunicar, há maior facilidade de actualização diária, criando-se também uma maior interacção.

Em Portugal só há dois jornais a usar o serviço: expresso online e público.